24 de jan. de 2011

do MEGABYTE ao YOTABYTE

MEGABYTE

Lembra do disquete que costumávamos guardar nossos dados? O de maior capacidade podia armazenar até 5,76MB dava pra armazenar até 5 fotos digitais (.jpeg), em resolução baixa ou ouvir 1 arquivo de música em (.mp3) com duração de 5 minutos.

GIGABYTE

Usar Pendrivers para transportar arquivos já é algo bem comum. Num dispositivo de 1 GB conseguimos armazenar 320 fotos digitais (.jpeg) de alta resolução ou poder ouvir 16 horas de música (.mp3).

TERABYTE

Para aqueles que precisam de mais espaços já existem HD's Externos de 1 TB que podemos armazenar até 40 filmes de alta definição ou 500 jogos , já fotos podemos alcançar 320 fotos de alta resolução (.jpeg) e músicas (.mp3) o equivalente à 16,6 mil horas de áudio.

PETABYTE

Para armazenar 1 PB de dados seria necessário um DataCenter que ocuparia uma área de 1.000m² com 4.000 PC's (servidores e estações de trabalho).

EXABYTE

Para armazenarmos 1 EB em dados, seriam necessários 71 DataCenters que juntos ocupariam 9 campos de futebol. Se cada ser-humano no planeta entre homens, mulheres e crianças guardassem 2,5 GB de dados (arquivos, músicas, fotos) conseguiriam alcançar 1 EB. Considerando que a população mundial está em 6,9 bilhões de habitantes.

ZETTABYTE

Para guardar 1 ZB seria necessário 73 mil DataCenters, juntos ocupariam a área da cidade de São Paulo. Esta é a demanda esperada em armazenamentos no mundo inteiro até o final de 2011.

YOTABYTE

Por fim teremos o 1 YB é uma quantidade gigantesca de dados, só para ter uma ideia seriam necessários 75 milhões de DataCenters que ocupariam juntos, a área do estado de São Paulo ou 1/6 do estado de Amazonas ou ½ do estado de Minas Gerais ou 1 Estado do Piauí ou 5 estados do Rio de Janeiro ou 11 estados do Sergipe ou 42 Distritos Federais.

** Fonte: Márcio Silva, pesquisador do laboratório de Arquitetura e Redes do Departamento de Ciência da Computação – Poli-USP.

13 de jan. de 2011

Pesquisa Inédita

Aprender a ler e escrever altera a forma de funcionamento do cérebro

Pesquisa mapeou, por meio de ressonância magnética, atividade cerebral de analfabetos e de alfabetizados na infância e na idade adulta e descobriu que área dedicada ao reconhecimento facial se torna ''especialista'' no reconhecimento de palavras.

 

As mudanças provocadas pelo aprendizado da leitura não se limitam à melhora na qualidade de vida. Estudo conduzido pelo Centro Internacional de Neurociências da Rede Sarah, com a colaboração de cientistas de Portugal, França e Bélgica, demonstra que aprender a ler e escrever altera a forma de funcionamento do cérebro.

"Há uma mudança nas redes neuronais da visão e da linguagem", afirma Lúcia Braga, presidente da Rede Sarah e coordenadora do trabalho. Os resultados indicam que o cérebro faz um rearranjo de suas funções ao iniciar o aprendizado da leitura.  

Uma área inicialmente dedicada ao reconhecimento facial se torna "especialista" no reconhecimento de palavras. Isso, no entanto, não significa que alfabetizados percam a capacidade de identificar rostos. Muito embora, nos testes, os analfabetos apresentaram um desempenho superior aos alfabetizados no reconhecimento de faces.

"Outras pesquisas precisam ser realizadas. Mas a nossa suspeita é de que, em pessoas alfabetizadas, o reconhecimento de rostos em parte seja transferido para outra região cerebral", disse Lúcia Braga.
Estímulos. A pesquisa analisou exames de ressonância magnética feitos em 63 voluntários. O grupo, formado por brasileiros e portugueses, teve a atividade cerebral mapeada enquanto era submetido a estímulos, como ouvir frases, ver palavras, rostos e outras imagens. Dos voluntários, 10 eram analfabetos, 22 haviam sido alfabetizados na idade adulta e outros 31 aprenderam a ler e escrever ainda na infância.
Os exames mostraram que o grupo de pessoas alfabetizadas apresentou uma atividade mais acentuada nas áreas do córtex associadas à visão.
Além disso, pesquisadores notaram que houve também um aumento das respostas do cérebro relacionadas à identificação de fonemas. "Isso de certa forma explica por que analfabetos não conseguem fazer a supressão do som de uma palavra: como anana de banana", contou Lúcia.
As mudanças nas redes neurais foram identificadas nas pessoas escolarizadas desde a infância e naquelas que aprenderam a ler na fase adulta.
"Os ganhos foram evidenciados nos dois grupos", explicou a coordenadora da pesquisa.
Essa "adaptação" do cérebro é explicada por Lúcia. "A escrita é algo relativamente novo na história da humanidade para ter influenciado uma mudança genética", disse. A saída encontrada pelo cérebro foi reciclar áreas anteriormente reservadas a outras funções para atender às novas demandas. "Quanto mais estudamos, mais conexões cerebrais nós temos", completa.
Para Lúcia, os resultados do trabalho reforçam a importância da leitura, uma espécie de "musculação", para o cérebro. "Vemos isso diariamente no trabalho de reabilitação feito no Sarah. Os resultados do trabalho são muito mais rápidos em pessoas que têm cérebro exercitado do que as que não têm."
A Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação é especializada em tratamento e pesquisa sobre paralisia cerebral, espinha bífida, traumatismo craniano, acidente vascular cerebral, doenças neuromusculares e problemas ortopédicos.
Ao todo, nove unidades integram a rede - um hospital e um Centro Internacional de Neurociências e Reabilitação, em Brasília, e unidades hospitalares em mais sete capitais.

4 de jan. de 2011

TIC


     As Tecnologias de Informação e Comunicação são uma das novas realidades na Educação e todos nós precisamos estar antenados nesta mudança de conceito educacional e digo mais ainda, nesta mudança de paradigma; é fundamental olhar para a Informática não como um """Bicho Papão"  mas sim com um grande aliado na concepção e no entendimento de infinitas explicações em todos os segmentos linguisticos. 


     A internet é hoje um enorme espaço de comunicação global. Desta forma é importante reflitirmos de como ela deverá ser trabalhada. Nosso objetivo principal é desenvolver e oferecer uma abordagem pedagógica inserida neste novo conceito de aprendizagem.


     A conciência nos meios tecnológicos estão sendo iniciados cada vez mais cedo em nossas vidas. E uma pergunta poderia ficar como reflexão: Até que ponto essas novas tecnologias podem ajudar ou não ao sistema de aprendizagem dos estudantes? E qual o impacto essas mudanças poderão afetar no cotidiano de nossa sociedade?